segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Brasil mantem supremacia no Mundialito Masculino de Triathlon

O Brasil manteve a supremacia na disputa do Mundialito Masculino de Triathlon Rápido, conquistando neste domingo, no Guarujá, em São Paulo, o seu sétimo título da competição em 13 anos de disputa. A equipe formada por Mauro Cavanha, Diogo Sclebin e Fábio Carvalho venceu na última bateria os italianos Daniel Hofer, Andrea Secchiero e Davide Bargellini, que ficaram na segunda colocação. No individual, o sul-africano Claude Eksteen ficou com o título, por vencer duas das três baterias da competição.

Mauro Cavanha, Diogo Sclebin e Fábio Carvalho comemoram a sétima vitória brasileira em 13 edições do Mundialito Masculino de Triathlon Rápido, disputado no Guarujá, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)O resultado final foi o seguinte: Brasil em primeiro lugar, com 116 pontos, seguido pela Itália, com 105 pontos. A França terminou na terceira posição, com 68 pontos, seguida pela África do Sul, que somou 60 pontos. O Canadá terminou a competição em quinto, com 32 pontos.

A prova começou com os 15 atletas (três de cada país) disputando a natação, num total de 250 metros. O canadense Cole Stewart, liderou a primeira bateria, deixando a água em primeiro lugar e pegando a sua bicicleta para as sete voltas no circuito montado na praia do Guarujá. Enquanto Stewart liderava, seu companheiro de equipe, Andre-Paul Smith, sentiu-se mal e teve de sair da água com ajuda da equipe d resgate, abandonando a disputa. A África do Sul mantinha-se em segundo lugar, seguida da Itália e do Brasil, com Mauro Cavanha à frente.

O alto nível da disputa fazia com que os últimos colocados fossem ultrapassados pelos líderes, o que, pela regra da disputa, os eliminava da competição. NA quinta volta do ciclismo, o sul-africano Claude Eksteen - especialista na corrida - assumiu a liderança da bateria no início da sua modalidade favorita, abrindo vantagem para os demais.
Sem adversários nos 1.200m do circuito de corrida, o sul-africano terminou a bateria em primeiro lugar, seguido por Andrea Secchiero, da Itália - que conquistou a segunda posição nos últimos metros. Os brasileiros Mauro Cavanha, em terceiro, e Fábio Carvalho, em quarto, vieram em seguida. O resultado oficial da bateria teve O Brasil na liderança, com 38 pontos, seguido pela Itália, com 36; França, com 23; África do Sul, com 18; e o Canadá, com nove.


A segunda bateria começou com a França liderando a natação, com Guillaume Bouchant, seguido pelo brasileiro Fábio Carvalho. Carvalho e o sul-africano Claude Eksteen terminaram a prova em primeiro e segundo lugar, respectivamente, partindo para a etapa de ciclismo praticamente juntos. Mauro Cavanha e Diogo Sclebin, do Brasil, saíram da água em terceiro e quinto lugares, respectivamente. A África do Sul era representada apenas por Eksteen, já que seus dois companheiros (Donovan Van Gelder e Jeff Norton) abandonaram a disputa na segunda bateria. Na metade da sexta de sete voltas do circuito de ciclismo, Claude Eksteen tomou a liderança de Fábio Carvalho, indo para a corrida em primeiro lugar.

Em sua especialidade, o sul-africano não teve dificuldades para abrir vantagem e vencer também a segunda bateria da competição. Fábio Carvalho chegou em segundo lugar, seguido por Mauro Cavanha, pelos italianos Davide Bargellini e Andrea Secchiero. O brasileiro Diogo Sclebin chegou em sexto lugar. Fábio Carvalho foi punido por não ter fechado a sapatilha corretamente do pé esquerdo dentro do tempo determinado na transição para o ciclismo. Com isso, o brasileiro teve um minuto somado ao seu tempo, perdendo a segunda colocação.

Ao fim da segunda parte da prova, mesmo com a punição a Carvalho, o Brasil aumentou sua vantagem na liderança, com 75 pontos, seguido pela Itália, com 72 pontos; a França aparecia em terceiro lugar, com 45 pontos; a África do Sul estava em quarto lugar, com 36 pontos; e o Canadá fechava a lista, com 19 pontos.

A bateria final teve início com a liderança do sul-africano Donovan Van Gelder, que abriu muita vantagem para os demais competidores na transição para o ciclismo. No segundo lugar vinha o também sul-africano Claude Eksteen, que logo foi ultrapassado pelo brasileiro Mauro Cavanha. Os três italianos vinham na quarta, quinta e sexta posições respectivamente, seguidos por Fábio Carvalho e Diogo Sclebin. Cavanha e Eksteen ultrapassaram Van Gelder na metade do circuito de ciclismo e brigavam pela liderança da prova.

Na parte de corrida, especialidade do sul-africano, brasileiro e sul-africano partiram juntos para decidir a vitória na bateria. Ao fim da primeira volta, Mauro Cavanha manteve boa distância para Claude Eksteen. No segundo pelotão, italianos e brasileiros brigavam para chegar entre terceiro e quinto lugares, o que garantiria a vitória por equipes. Com tranquilidade, Cavanha venceu a terceira bateria, seguido por Claude Eksteen. Andrea Secchiero, da Itália chegou em terceiro lugar, Fábio Carvalho foi quarto e Davide Bargellini ficou na quinta posição.

- Estou muito cansado, mas não tem como não se empolgar com essa vitória. Fico muito feliz com esse resultado. Temos que comemorar com essa torcida, que nos incentivou durante toda a prova - disse Mauro Cavanha, logo após a prova.

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